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Estação de Tratamento de Esgoto: conheça as principais etapas
Estação de Tratamento de Esgoto: conheça as principais etapas
  • 18 Jan 18

As Estações de Tratamento de Esgoto – mais comumente conhecidas através da sigla ETE – são unidades operacionais do sistema de saneamento que especificamente recebem as cargas poluentes do esgoto e devolvem o efluente tratado a corpos d`água como rios, reduzindo os eventuais impactos ambientais que poderiam ser causados sem o devido tratamento, além de evitar que empresas sejam punidas legalmente e judicialmente pela destinação incorreta dos efluentes gerados.Dada sua vital importância para a preservação do ambiente, a Tera Ambiental preparou este artigo descrevendo as principais etapas do processo realizado nas ETEs anaeróbias, com objetivo de esclarecer seu funcionamento. Gradeamentos: etapa inicial onde resíduos sólidos maiores (gradeamento grosso), e resíduos sólidos menores (gradeamento fino), são fisicamente retidos por meio de barreiras no sistema; Desarenação: neste momento, a areia em suspensão no esgoto vai para o fundo do tanque, enquanto os materiais orgânicos ficam nas camadas superiores; Decantador primário: primeira etapa de decantação onde o material orgânico sólido é misturado e sedimentado no fundo, formando lodo; Peneira rotativa: depois da formação do lodo por decantação, um processo de centrifugação separa a fase sólida da mistura em uma espécie de peneira, permitindo que o líquido seja armazenado em tanques; Digestão anaeróbica: nesta fase o objetivo é a estabilização da mistura por meio de processos químicos que atuam no lodo remanescente, neutralizando bactérias e gases nocivos; Tanque de aeração: através de um processo químico específico, os resíduos orgânicos são transformados em gás carbônico, fazendo com que a matéria ali contida sirva de alimento para microrganismos que ajudarão na decomposição de resíduos; Decantador secundário: mais uma fase de decantação, onde a matéria sólida no lodo é reduzida; Adensamento do lodo: o lodo é filtrado aqui, para que se retire mais uma parte da matéria sólida da mistura; Condicionamento químico do lodo: o lodo é coagulado e desidratado, deixando apenas a parte sólida do composto para trás; Filtro prensa de placas: o restante do líquido é extraído através de um processo de compressão mecânica sobre a massa de lodo obtida na etapa anterior; Secador térmico: na fase final, o material é exposto a altas temperaturas, o que força a evaporação de qualquer resquício de água ainda presente no material. Como se pode ver o processo de tratamento das ETEs é longo e complexo, e é graças a este processo que o efluente livre de contaminantes que possam trazer riscos ao meio ambiente e às pessoas, é devolvido à natureza em segurança.

Água 'dura' pode prejudicar organismo e atividades do dia a dia
Água 'dura' pode prejudicar organismo e atividades do dia a dia
  • 20 Out 17

Tratamento da água utilizada principalmente em casas de praia e em regiões litorâneas é importante. Em alguns casos, ela pode estar salobra ou “dura”, ou seja, com muitos sais dissolvidos. De acordo com a explicação do professor Gilton Lyra, no Projeto Educação desta sexta-feira (20), a concentração de íons de cálcio, ferro e magnésio na água pode dificultar até mesmo a atuação do sabonete na hora do banho. (Veja neste vídeo)“A quantidade de sais é tanta que, às vezes, o sabonete não consegue fazer espuma, mas essa água pode ser tratada, abrandada e ‘amolecida’, com a remoção do excesso de salubridade, por meio de membranas”, explica Lyra.Uma dica para minimizar os efeitos da água dura, segundo o professor, é usar sabonete líquido em vez de sabonete em barra, ao tomar banho em locais em que a água não foi tratada. “Por ser um detergente, o sabonete líquido consegue permanecer na água mesmo com muitos sais, ao contrário do sabão”, esclarece o professor.A escolha do xampu também é importante, e, segundo o docente, é preciso escolher produtos sem sal para banhos com água considerada “dura”. “É muito importante a filtração por meio de membranas para remover o excesso de dureza. Esses íons podem fazer mal à saúde e prejudicar muito o nosso dia a dia”, orienta o professor.

Condomínios devem fazer análise para garantir qualidade da água
Condomínios devem fazer análise para garantir qualidade da água
  • 03 Mar 17

A análise da água de caixas d'água, reservatórios e poços artesianos é um passo importante para aqueles que desejam garantir a segurança no uso e consumo da água em condomínios. A medida é essencial para manter a qualidade da água e evitar a proliferação de doenças gastrointestinais e também de dengue, leptospirose, esquistossomose e hepatite A.A água, apesar de ser tratada pelas Companhias de Saneamento conforme padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde, pode sofrer algum tipo de contaminação durante o armazenamento por causa das caixas d’água, que muitas vezes ficam longos períodos sem limpeza ou possuem rachaduras e tampas danificadas.“Caixas com vedação inadequada ou tampas danificadas podem favorecer a entrada de insetos, ratos, rãs, lagartixas, pássaros e, consequentemente, a presença de fezes destes animais. Estes fatores, aliados à falta de limpeza, contribuem diretamente para a contaminação da água”, explica o diretor-presidente do Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), Léo Araújo.Também é preciso atenção com os reservatórios inferiores, principalmente com os que ficam subterrâneos, e com poços artesianos, pois podem ocorrer infiltrações ou acúmulos de resíduos nas paredes. “Esses fatores podem contaminar a água e até favorecer a proliferação de bactérias nocivas a nossa saúde”, acrescenta Léo Araújo.A recomendação é para que, a cada seis meses, seja feita a limpeza dos reservatórios. Em caso de dúvida quanto à periodicidade da limpeza e forma de fazê-la, o ideal é seguir as orientações da Vigilância Sanitária.Análise da águaO ITPS orienta que além de limpar o reservatório, é preciso fazer periodicamente a análise de qualidade da água, procedimento que visa identificar a presença de bactérias e elementos nocivos aos seres humanos. Nos condomínios onde existem poços artesianos, a recomendação é analisar não só a água dos reservatórios, mas também a água oriunda do poço.De acordo com a química do Laboratório de Água do ITPS, Cláudia Xavier, a avaliação garante que a qualidade da água segue os padrões definidos pelo Ministério da Saúde (Portaria 2914/2011). “No teste de potabilidade, a água passa por análises físico-químicas e microbiológicas, que nos permitem observar a presença de bactérias que podem causar doenças, os níveis de salinidade e acidez, além das características visuais da água, pois ela deve ser incolor (sem cor), inodora (sem cheiro) e insípida (sem sabor)”, explica.

Estação de Tratamento de Esgoto: conheça as principais etapas
03
Jan 17
Estação de Tratamento de Esgoto: conheça as principais etapas
As Estações de Tratamento de Esgoto – mais comumente conhecidas através da sigla ETE – são unidades operacionais do sistema de saneamento que especificamente recebem as cargas poluentes do esgoto e devolvem o efluente tratado a corpos d`água como rios, reduzindo os eventuais impactos ambientais que poderiam ser causados sem o devido tratamento, além de evitar que empresas sejam punidas legalmente e judicialmente pela destinação incorreta dos efluentes gerados.Dada sua vital importância para a preservação do ambiente, a Tera Ambiental preparou este artigo descrevendo as principais etapas do processo realizado nas ETEs anaeróbias, com objetivo de esclarecer seu funcionamento. Gradeamentos: etapa inicial onde resíduos sólidos maiores (gradeamento grosso), e resíduos sólidos menores (gradeamento fino), são fisicamente retidos por meio de barreiras no sistema; Desarenação: neste momento, a areia em suspensão no esgoto vai para o fundo do tanque, enquanto os materiais orgânicos ficam nas camadas superiores; Decantador primário: primeira etapa de decantação onde o material orgânico sólido é misturado e sedimentado no fundo, formando lodo; Peneira rotativa: depois da formação do lodo por decantação, um processo de centrifugação separa a fase sólida da mistura em uma espécie de peneira, permitindo que o líquido seja armazenado em tanques; Digestão anaeróbica: nesta fase o objetivo é a estabilização da mistura por meio de processos químicos que atuam no lodo remanescente, neutralizando bactérias e gases nocivos; Tanque de aeração: através de um processo químico específico, os resíduos orgânicos são transformados em gás carbônico, fazendo com que a matéria ali contida sirva de alimento para microrganismos que ajudarão na decomposição de resíduos; Decantador secundário: mais uma fase de decantação, onde a matéria sólida no lodo é reduzida; Adensamento do lodo: o lodo é filtrado aqui, para que se retire mais uma parte da matéria sólida da mistura; Condicionamento químico do lodo: o lodo é coagulado e desidratado, deixando apenas a parte sólida do composto para trás; Filtro prensa de placas: o restante do líquido é extraído através de um processo de compressão mecânica sobre a massa de lodo obtida na etapa anterior; Secador térmico: na fase final, o material é exposto a altas temperaturas, o que força a evaporação de qualquer resquício de água ainda presente no material. Como se pode ver o processo de tratamento das ETEs é longo e complexo, e é graças a este processo que o efluente livre de contaminantes que possam trazer riscos ao meio ambiente e às pessoas, é devolvido à natureza em segurança.